terça-feira, 13 de abril de 2010


O cachorro anda na rua/
e tudo o que vê, cheira/
ele vê uma formiga, e a formiga é menor do que ele/
ele cheira um papel de bala/
e o cachorro vê um guarda, mas ele tem bom-senso/
o cachorro anda na rua/
e ele vê uma máquina assando frangos/
e outros câes o afugentam/
ele corre, mas no poste ele assinala que esteve alí/
ele é um bom cachorro e a rua embala os seus dias/
numa calçada de pedras e dias irregulares//.

Nenhum comentário:

Postar um comentário